Realizou-se, sexta-feira, dia 4 de dezembro de 2021, às 17h30, no Hotel Sonata de Iracema, em Fortaleza-CE, a confraternização Natalina da Academia Cearense de Medicina (ACM).
O evento, que acontece todos os anos, foi organizado pelo Ac. Vladimir Távora.
Inúmeros confrades e confreiras, com seus familiares, participaram deste momento de descontração e congraçamento fraternal, no mês em que a comunidade cristã celebra o nascimento de Cristo.
Dia 4 de dezembro de 2021, acontecerá a última atividade da Academia Cearense de Medicina no ano em curso. Teremos a FESTIVIDADE NATALINA no Hotel Sonata de Iracema, das 17:30 até as 21 horas, com apresentação de seis confrades cantores, instrumentistas e poetas. Temos asseguradas as presenças de pelo menos quarenta pessoas. O afamado tecladista José Maria Damasceno estará à frente das atividades musicais, animando sobremaneira a noitada acadêmica. Dezembro é o mês do reencontro com Deus e com os homens.
Realizou-se ontem, 1.12.2021, às 15h, no Auditório Castelo Branco da Reitoria da UFC, a 8ª Sessão Remêmora de nossa Arcádia. Foram homenageados os confrades centenários já falecidose a confreira, Lisa Mary, que faleceu no correr deste ano de 2021.
Além dos confrades, das confreiras e dos familiares dos mesmos, estiveram presentes, também, os familiares dos homenageados.
Após a sessão, foi feita a foto panorâmica e servido um lanche aos presentes.
CONVITE
Em nome do Presidente da ACM, confrade Pedro Henrique Saraiva Leão, e do Diretor Social da ACM, confrade Vladimir Távora Fontoura Cruz, comunicamos e convidamos todos os confrades e confreiras da Arcádia a comparecerem à Sessão Remêmora de 2021, a se realizar às 15h do dia 01/12/2021 (próxima quarta-feira), no auditório Castelo Branco da Reitoria da UFC.
Teremos 04 colegas homenageados: 03 pelo centenário de nascimento e 01 pelo falecimento neste ano, segundo a agenda abaixo.
Realizou-se ontem, 10.11.2021, quarta-feira, às 15h, em Fortaleza-CE, no Auditória da Reitoria da UFC, a primeira reunião presencial da ACM, depois de 20 meses de pandemia da Covid-19.
Abaixo, nota do Ac. Janedson Baima
ATENÇÃO - NOTA IMPORTANTE. VEJA!
Em nome do Presidente da ACM, Ac. Pedro Henrique Saraiva Leão, fazemos a presente comunicação.
Parece mentira, mas é verdade! Após 20 meses, chegamos a um dia histórico. O dia 10/11/2021 (quarta-feira) passa para a história da Academia Cearense de Medicina (ACM) como um dia histórico. Esse dia será o dia do nosso primeiro reencontro presencial, após longo período de encontros a distância. Poderemos nos ver de fato, tocarmo-nos, festejarmos, celebrarmos e voltarmos ao quase normal da vida. Não se permita ficar fora desse dia histórico!
Temos a alegria e lhe oferecemos a honra de participar do retorno às nossas atividades acadêmicas presenciais. Isso ficará registrado nos alfarrábios da arcádia.
Quando e como isso acontecerá? Agende!:
• Dia: 10/11/2021 (quarta-feira)
• Horário: 15 horas (voltamos ao horário tradicional)
• Local: Auditório Castelo Branco da Reitoria da UFC
• Evento: Reunião Científico-cultural da ACM do mês 11/2021.
• Conferência: “AUTISMO: como se posiciona a família, a sociedade e a ciência”
• Conferencista: Dr. Sullivan Bastos
• Teremos o “pinga fogo” 🔥 com o lançamento autografado do livro do Ac. Roberto Misici: “De Milano a Fortaleza”.
• E mais: Estamos preparando aquele tradicional lanche pós-conferência, onde colocaremos nossas conversas em dia.
Em tempo: as medidas de segurança sanitária serão obedecidas: uso de máscara, álcool em gel disponível e distanciamento assegurado por assentos pré-demarcados no auditório.
Preparem-se para fortes emoções, isso é só o recomeço. Neste ano, ainda teremos 3 encontros presenciais. Agende também:
24/11: Reunião da Diretoria (15h)
01/12: Sessão Remêmora (15h)
03/12: Confraternização natalina (17h)
Esses eventos serão melhor divulgados, nos próximos dias.
Eu não acredito que você ficará fora dessa. Confirme sua presença e participação!
Qualquer dúvida ou sugestão, me coloco, pessoalmente, para troca de idéias.
ATÉ LÁ!
Nota do Ac. Janedson Baima após a reunião
Lembram do dia histórico que anunciamos?
Pois bem, o dia realmente mostrou-se histórico.
Reinauguramos nossas Reuniões Científico-culturais, na tarde de hoje, no natural modelo presencial, de forma muito exitosa. Podemos dizer que não poderia ter sido melhor, ante as circunstâncias ora vividas.
Tivemos uma Conferência Magistral
proferida pelo Professor Sullivan Bastos Mota, prestigiada por um significativo número de acadêmicos, no conforto do auditório Castelo Branco da Reitoria da UFC.
Compareceram 24 confrades e confreiras - quase o dobro da média de presença das reuniões virtuais - sem contar a presença de cônjuges, amigos e convidados.
Além de ciência e cultura, saboreamos a amizade, o congraçamento e a alegria do reencontro.
A única nota triste, mas compreensível, foi a ausência dos demais acadêmicos.
Nosso proseador e acadêmico Henrique Leal está em alta!!!
Ele e seu grupo de pesquisadores da UECE, ganharam espaço especial na publicação científica inédita e inserção de editorial a respeito, na "RevistaActa Physiologica".
Efusivos parabéns caríssimo Henrique!!!
Você e seu grupo especial de pesquisadores estão honrando a verve cearense em descobertas e prováveis inovações de futuras terapias nas áreas Respiratória e Endocrinológica.
Confiram a postagem, acima, no link da publicação original.
Nesses tempos de Pandemia, uma angústia enorme,
minha alma asfixia.
Já disse alhures, que tive a invejável sorte
de conviver com um santo – um ex-seminarista, Filho de Maria, Irmão do
Santíssimo e Ministro Extraordinário da Eucaristia – meu pai, o poeta e Professor
José Valdivino de Carvalho e, concomitantemente, com um agnóstico, marxista,
pertencente ao Partido Comunista Brasileiro dos 13 aos 82 anos, quando partiu
para a eternidade – meu muito estimado irmão, Tarcísio Leitão, Advogado
trabalhista e político.
Nessa longa e
agradável convivência, nunca os vi em agressão recíproca. Divergiam rindo, cada
um mostrando num sorriso franco, a largueza de seus corações, patenteando o
crédito em suas convicções de maneira polida, educada, amorosa. Assim, a
tolerância me é tão natural e necessária, como o enchimento de ar nos meus
pulmões, e condição sine quanon,
para uma existência harmoniosa.
Hoje,
infelizmente, há além do abismo social que há séculos separa as pessoas deste
majestoso país, o abismo político-ideológico que exacerba um maniqueísmo
doentio e afasta bolsonaristas, dos antibolsonaristas.
Eu queria
tanto diminuir essa divisão infrutífera, essa bipartição ideológica inútil,
pelo menos, entre pessoas que têm uma mínima admiração à equanimidade. Afinal
de contas, Aristóteles tinha razão: Virtus in medium est.
E para tanto,
iniciaria fazendo um exercício de lógica, de racionalidade, de procura pela
verdade, para quem sabe, sob a égide do Divino Espírito Santo, cuja festa
celebramos há pouco, entendermos a irracionalidade de defender-se um cidadão
que demonstra muito pouco de humano, antípoda do maior Mandamento de Jesus – o
amai-vos uns aos outros!
Um ser que no
auge do sofrimento do povo brasileiro, responde com desdém: e daí, não sou
coveiro; que se dirige à sua colega de parlamento, afirmando
indelicadamente: não lhe estupro porque você é feia; que à indagação de
jornalista vocifera: cala a boca; que
cinicamente se diz contra a corrupção, mas afirmou: eu sonego, eu sonego
tudo o que puder; que insensivelmente
diz ter tido 4 filhos homens e que num descuido nasceu-lhe uma filha,
numa misoginia odienta e cruel! Que transparece ter algum drama psicológico com
sua sexualidade face ao ódio que nutre pelos homossexuais; que afirma,
destituído de qualquer sentimento paterno, que rejeitaria um filho caso
descobrisse ser o mesmo, um homossexual; que estende seu ódio ao negro,
afirmando de maneira grotesca que em visita a um quilombo, constatou que
todos os negros são preguiçosos tanto que o mais leve pesava 7 arroubas (medida
para pesar gado), não fazem nada! Que galgando a posição máxima de mandatário da
Nação Brasileira, assina, como seu primeiro ato, indecorosa lei, liberando a
compra de armas, num país violento face à diferença social; que durante seus 28
anos, enquanto Deputado Federal, sequer, apresentou um único projeto; que diz
num comício vamos metralhar dez mil petralhas aqui no Pará; que
monstruosamente põe-se a favor da tortura, crime inaceitável para todos os
países signatários dos Direitos Humanos; que trai sua promessa de candidato,
aliando-se despudoradamente a políticos que ele mesmo julgava-os indignos de
sua convivência; que dificultou a indispensável vacinação contra o maldito
vírus da Covid-19, procedimento há 300 anos entendido, universalmente, como a
melhor maneira de prevenir as pandemias; que utiliza a desgastada teoria macartiana
do perigo do Comunismo, para desgastar as esquerdas, quando até a China se
volta para o Capitalismo.
Por tudo isso,
indago-me, como um cristão pode defendê-lo? Aceito, sem o menor laivo de
rancor, desprezo ou ódio, afirmando minha amizade e respeito às centenas de
bolsonaristas que me são caros, uma discussão franca, polida, desinteressada para
aclaramento do que julgo um grave erro.
Tenho dentre
preciosos amigos, e diletíssimos parentes, criaturas de alta sensibilidade,
alguns poetas, outros, líderes religiosos que dogmaticamente aceitam Bolsonaro
como a saída para o país. Não os desprezo, por isso, errare humanum est...
(Sophronius Eusebius Hieronymus - 347-419) e espero conviver pacificamente com
todos eles.
Assim, se o
obscurantismo impedir os que têm no Presidente, um ditador de dogmas de fé, de
enxergar o que eu enxergo, que sejamos suficientemente maduros para, pelo
menos, sabermos defender nossas posições no plano das discussões, sem ódio, com
a compaixão, tendo-se como arma, exclusivamente, a Palavra.
Apeguemo-nos à
virtude teologal da esperança.
Concordo com
Dostoiévski em Recordações da Casa dos Mortos: “o homem que não tiver um anseio
ou uma esperança acaba no desespero, virando um monstro”...
Por isso, acredito
que gregos e troianos saibam aceitar as posições contrárias, escolhendo o
debate livre, tranquilo, verdadeiro, para aclaramento das ideias e que nas
próximas eleições, saibamos eleger um humano que soerga este combalido gigante.
Convoco a intelectualidade
cearense, os “homens de boa vontade” a aprofundarem-se no estudo desta anomalia
política para que possamos, brevemente, juntarmo-nos numa grandiosa ciranda e
de mãos dadas dançarmos a dança da paz, do amor ao próximo, da esperança, do
engrandecimento deste país.